domingo, 19 de fevereiro de 2012
Liberdade, oh, liberdade - Danuza Leão
-Um dia de sol na grande Sampa,segundo dia de carnaval, acrescido de um calor insuportável,porem cheio de energia e paz...tenho questionado internamente o significado da palavra "liberdade"...até que ponto somos livres sem nos deixar contagiar pelo que o "outro"possa tecer às nossas idéias.
Achei muito oportuno esse texto de grande significado, cuja autora é uma de minhas preferidas acerca das reflexões da vida:
DANUZA LEÃO
Liberdade, oh, liberdade
Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora que bem entende, sem ninguém para reclamar
TODO MUNDO quer ser livre; a liberdade é o bem mais precioso, almejado por homens e mulheres de todas as idades, e a luta para conquistá-la começa bem cedo. Desde os primeiros meses de idade só se pensa em uma coisa: fazer apenas o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
Crianças de meses rejeitam a mamadeira de três em três horas, mas choram quando têm fome (só querem comer quando têm fome, o que é muito justo) e quando um pouco mais grandinhas, brigam para não vestir a roupa que a mãe escolheu.
Ficam loucas para ir sozinhas para o colégio, e quando chegam em casa além do horário previsto, ai de quem perguntar onde elas estiveram. "Por aí", é o que respondem, quando respondem -e as mães que enlouqueçam.
Quando adolescentes, as coisas pioram: querem a chave da casa (e a do carro), e quando começam a sair à noite e os pais tentam estabelecer uma hora para chegar, é guerra na certa, com as devidas consequências: quarto trancado, onde ninguém pode entrar nem para fazer uma arrumação básica.
Naquele território ninguém entra, pois é o único do qual ele se sente dono -portanto, livre. A partir dos 12 anos, o sonho de todos os adolescentes é morar num apart -sozinhos, claro.
Mas o tempo passa, vem um namoro mais sério, e quem ama não é -nem quer ser- livre (para que o outro também não seja). Dá para quem está namorando sumir por três dias? Claro que não. Se for passar o fim de semana na casa da avó, em outra cidade, vai ter que dar o número do telefone, e isso lá é liberdade? Os celulares permitem, pelo menos, que eles não atendam, já que sabem quem está ligando.
Aí um dia você começa a achar que para ser livre mesmo é preciso ser só; começa a se afastar de tudo e cancela o amor em sua vida, entre outras coisas. Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora que bem entende, resolve se o almoço vai ser um sanduíche ou nada, sem ninguém para reclamar da geladeira vazia, trocar o canal de televisão ou reclamar do fumacê no quarto. Ah, viver em total liberdade é a melhor coisa do mundo.
Mas a vida não é simples, e um dia você acorda pensando em mudar de casa; fica horas pesando os prós e contras, mas não consegue decidir se deve ou não. Pensa em refrescar a cabeça e ir ao cinema, mas fica na dúvida -enfrentar a fila, vale a pena? Vê a foto de uma modelo na revista e tem vontade de cortar o cabelo igual, mas será que deve?
Acaba não fazendo nada, e depois de tantos anos sem precisar dar satisfação da vida a ninguém, começa a sentir uma estranha nostalgia.
Como seria bom se tivesse alguém para dizer que é loucura fazer uma tatuagem; que aconselhasse a não trocar de carro agora -pra que, se o seu está tão bom?
Que mostrasse o quanto foi injusta com aquela amiga e precipitada quando largou o marido, o quanto foi rude com a faxineira por bobagem. Que falasse coisas que iam te irritar, desse conselhos que você ia seguir ou não, alguém com quem você pudesse brigar, que te atormentasse o juízo às vezes, para poder reclamar bastante. Alguém que dissesse o que deve ou não fazer, o que pode e o que não pode, e até mesmo te proibisse de alguma coisa.
E que às vezes notasse suas olheiras e falasse, de maneira firme, que você está muito magra e talvez exagerando na dieta; alguém que percebesse que faltando dez dias para o final do mês você só tem R$ 50 na carteira e perguntasse se você não está precisando de alguma coisa. E que dissesse sempre, em qualquer circunstância, "vai dar tudo certo".
Que falta faz um pai.
danuza.leao@uol.com.br
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Whitney Huston morre aos 48 anos após carreira fabulosa
A causa e o local de sua morte ainda são desconhecidos. Houston gravou uma série de hits nos anos 80 e 90 e ficou mundialmente conhecida pelo filme O guarda-costas, em que interpretava o papel principal.
Ela era considerada a grande influência de uma geração de novas cantoras como Christina Aguilera e Mariah Carey.
Nos últimos anos de sua carreira, a cantora enfrentou problemas com drogas e em um casamento tumultuado com o cantos de rap Bobby Brown. Uma das artistas mais premiadas de todos os tempos, segundo o Guinness Book, a cantora norte-americana Whitney Elizabeth Houston nasceu em Newark, no Estado de Nova York, em 9 de agosto de 1963.
A lista de prêmios incluem dois Emmy Awards, seis Grammy Awards, 30 Billboard Music Awards e 22 American Music Awards, num um total de 415 prêmios conquistados em sua carreira até 2010. Houston também é uma das artistas mais bem sucedidas do mundo da música, tendo vendido por volta de 200 milhões de discos em todo o mundo.
Sua maior inspiração musical foi a família, formada pela mãe Cissy Houston, os primos Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, bem como sua madrinha, Aretha Franklin.
Houston começou a cantar com o coral gospel júnior aos 11 anos de idade. Pouco tempo depois, a cantora passou a atuar ao lado da mãe em casas noturnas da cidade de Nova York, onde acabou sendo descoberta por Clive Davis, empresário da Arista Records.
Seu álbum de estrei, intitulado Whitney Houston, foi lançado em 1985 e se tornou o álbum de estreia mais vendido por uma artista feminina, com 25 milhões de cópias comercializadas. Em 1987, foi a vez dela lançar Whitney, que trouxe um novo recorde: tornou-se o primeiro álbum de uma artista feminina a estrear em primeiro lugar na parada da revista Billboard.
De forma geral, Whitney emplacou grandes sucessos nas paradas de música popular, bem como sua proeminência na MTV, começando com seu vídeo de How Will I Know, permitiu várias artistas femininas afro-americanas seguirem em seu sucesso.
No cinema
O primeiro papel da cantora no cinema foi no filme O Guarda-Costas, que ela estrelou em 1992, no qual fez um enorme sucesso como a protagonista. A trilha sonora original do filme, cantada por ela, ganhou o Grammy de 1994 de Álbum do Ano. Seu primeiro single, I Will Always Love You, se tornou o mais vendido por uma artista feminina na história da música.
Houston continuou como estrela de filmes e contribuiu com a trilha sonora dos mesmos. Três anos após o lançamento de seu quarto álbum, My Love Is Your Love (1998), Whitney renovou seu contrato com a gravadora Arista Records. Ela lançou seu quinto álbum de estúdio, Just Whitney, em 2002, e o natalino One Wish: The Holiday Album, em 2003.
Vida complicada
Em meio a ampla cobertura da mídia de sua turbulência pessoal e profissional, Houston terminou seu casamento de 14 anos com o cantor Bobby Brown, em 2006. Os dois tiveram uma filha, Bobbi Kristina e viveram um romance turbulento, com direito a manchetes sobre consumo de drogas e bebida. Ele chegou a ser preso em dezembro de 2003. Whitney, inclusive, o acusou de ter sido agredida por ele.
Em 2009, Houston lançou seu sétimo álbum de estúdio, I Look to You. Whitney era frequentemente comparada a grandes artistas do passado, como Frank Sinatra, Aretha Franklin e Elvis Presley e também está entre os 500 Maiores artistas de todos os tempos da Revista Rolling Stone.
Os sucessos dessa DIVA da Música Internacional ficarão para sempre,
rememorados em nossos corações!
*Fonte:
12/2/2012 0:14, Por Redação, com agências internacionais - de Los Angeles, EUA.
Filme sobre Ayrton Senna conquista dois prêmios no festival de Bafta
Olá Pessoal!
Estou ha algum tempo sem postar devido a contratempos e para ser sincera, por falta de tempo mesmo...
Achei interessante esta matéria sobre o nosso memorável AYRTON SENNA...
Campeão Mundial de Fórmula 1 que deixou muitas saudades aos brasileiros e todo o mundo!
Assim sendo, em ocasião do the 54th Grammy datado deste ano de 2012, temos uma boa noticia a ser divulgada e compartilhada!
Filme sobre Ayrton Senna conquista dois prêmios no festival de Bafta
Documentário sobre a vida do tricampeão mundial de F-1, Ayrton Senna, conquistou na noite do último domingo duas estatuetas no British Academy Film Awards (Bafta), premiação mais importante do cinema britânico.
Com direção de Asif Kapadia e produção de James Gay-Rees, Senna venceu nas categorias Melhor Documentário e Melhor Edição.
Na primeira categoria, o documentário superou Living in the Material World, cinebiografia do ex-beatle George Harrison assinada por Martin Scorsese, e Projeto Nim, filme sobre um chimpanzé que foi criado desde o seu nascimento como humano.
Na segunda, bateu uma dura concorrência que incluía O Artista, vencedor de sete categorias na premiação, incluindo melhor filme, e o elogiado O Espião que Sabia Demais, baseado no livro homônimo de John Le Carré.
- Queríamos agradecer à família de Senna por nos confiar seu legado, declarou o roteirista e produtor executivo do filme, Manish Pandey.
- Quando seu filho morre neste tipo de circunstância, e você tem um monte de caras que se apresentam e dizem: ‘Escute, queremos contar a história, somos muito sensíveis, vamos contá-la da forma certa…’ É preciso muita coragem para apoiar pessoas como essas, e gostaria de agradecê-las por isso, acrescentou Pandey.
O documentário Senna também foi indicado à categoria de Melhor Filme Britânico,
mas perdeu para O Espião que Sabia Demais.
Fonte:13/2/2012 11:11, Por Redação, com Agências - de Londres
imagens retiradas de imagesack
http://correiodobrasil.com.br/filme-sobre-ayrton-senna-conquista-dois-premios-no-festival-de-bafta/377817/
- Assim fica minha homenagem a este grande Piloto que muitas saudades deixou a todos nós!
AYRTON SENNA para sempre!